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DA REDAÇÃO (com Folha de S. Paulo) – A taxa de vistos aprovados pelos EUA concedidos a brasileiros alcançou 97%, o que teoricamente qualificaria o Brasil a entrar no programa Visa Waiver Program (VWP), que dispensa os países da necessidade do documento. Entretanto, nenhum avanço nesse sentido foi demonstrado pelos dois países.
Historicamente, todos os países que foram aceitos nesse programa dobraram, sem exceção, o número anual de visitantes enviados aos EUA.
Um dos assuntos da visita da presidente Dilma Rousseff a Barack Obama, em Washington no final deste mês, deve ser a inclusão do Brasil na categoria Global Entry. Nesse formato, os cidadãos de um país precisam de visto, mas, com dados biométricos cadastrados, conseguem entrar no território americano ao colocar suas impressões digitais numa máquina, e o passaporte, num scanner, sem necessidade da entrevista com o oficial da imigração no aeroporto.
Nos Estados Unidos, o setor de viagens e de turismo responde por 3,8% do PIB e emprega cerca de 8 milhões de pessoas.
Visita de Dilma Roussef
Prevista para 30 de junho, a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington será o ponto mais alto de um ano “crucial” para as relações bilaterais, disse na terça-feira (9) a subsecretária de Estado americana para o Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson.
“Vejo esta visita (de Dilma) e a nossa relação em geral como algo muito positivo para os dois países”, disse Jacobson.
Ao falar em um seminário no centro de estudos Wilson Center, Jacobson comentou que um dos passos mais importantes nesta melhoria do diálogo foi a superação da crise diplomática deflagrada em 2013, após denúncias de espionagem global contra os Estados Unidos.
Dilma ficará na Blair House, residência oficial para hóspedes do governo americano, e participará em 29 de junho de um jantar com a família de Obama na Casa Branca. Em 30 de junho, Biden prestará homenagem a Dilma com um almoço no Departamento de Estado.
Dilma afirmou que a agenda de sua visita a Washington se concentrará na cooperação bilateral para ações contra a mudança climática, além de opções para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. (Com AFP).
